Eu sei, eu sei, japonês gosta como tudo de um final trágico; o "felizes para sempre" não é bem a onda deles nem no mundo do imaginário.
Pondo isso em perspectiva, e depois de acabado o jogo Final Fantasy XV, fico ali... olhando pro final que em tudo é a perspectiva mais gótica do amor que ultrapassa a vida e só é consumado na morte e... fico ali meio que, a sério?!?Putzzz...
Chateada.
A cena do último acampamento, com o grupo todo sentado à volta da fogueira, naquele silêncio eloquente, já pesa. Aí quando já se vai partir para a fase final, antes da derradeira luta, escolher a melhor fotografia de todo o jogo, aquela que ele vai levar como memória desta vida. Escolher um momento dentre tantos.
Aí é aquele fim que nem dá uma leve esperança como foi o Final Fantasy X, nop, nada disso.
O que me dana mesmo?
O programador principal e o argumentista resolvem perguntar aos jogadores e fãs da série (isso com já o jogo lançado e bem vendido) se querem outros finais alternativos. Um final feliz ou um pior do que o original. Claro está que, para isso, uma pessoa tem que pagar; já não bastando a perrenga que é comprar os capitulos de cada personagem que sobrevive ao final trágico e de raiz. É aquela coisa de mugir a vaca até não dar mais.
Preferia antes que tivessem tido a clareza de espírito de terem feito como os criadores do The Witcher 3 e colocado finais alternativos consoante as opções que tomamos durante o jogo. Isso será não só mais realista do ponto de vista de narrativa e lógica, como a oportunidade de jogar mais vezes para ver todas as opções.
Mas isso, claro está, não dá lucro e nem sacia a curiosidade dos jogadores.
É... parece que vou começar o XII da saga e na versão Zodiac para tirar este amargor da boca com o XV. Mundos diferentes, personagens diferentes e narrativas mais lógicas embora não tão perfeitas como são o capítulo VIII e X.
Até daqui uns tempos...
Rakel.
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