Depois do post em que eu desfiava o meu rosário cinematográfico amargurado, descubro que algumas coisas estão a mexer, quem sabe, de forma positiva nos filmes cult da minha geração.
Embora nem sempre os filmes consigam fazer justiça aos livros onde se inspiram, em 1974 estreou-se o Papillon, a partir da obra com o mesmo nome e como cabeça de cartaz o Steve MCQueen e Dustin Hoffman nos principais papéis. O filme acaba na parte da fuga da prisão, ficando de fora depois toda a fuga e a vida deste personagem tão intenso, o tipo com a borboleta tatuada. Há uma produção mais recente e que passou sem grande alarde nos meios de comunicação, desta feita com os actores Charles Hunnam e Rami Melek (que estoura agora interpretando Fred Mercury).
Não sei até que ponto este filme fará justiça ao livro, pois nem sequer aqui no burgo tenho notícia da sua passagem nas salas de cinema. Ou nem fizeram menção disso sequer.
Por outro lado...
... vi um trailer do Terminator para 2019 e estou em pulgas. Na opinião dos fãs do filme, e na minha modesta opinião, a estória acaba no segundo filme. Os que se seguiram foram sem dúvida algo que não casou bem com o conceito de tempo e espaço e deixou como amargo de boca que, fizesse o que se fizesse, o Skynet acabava sempre por conseguir fazer a sua guerra contra os humanos e despejando terminators aos molhos. Pelo que parece, James Cameron pega novamente no argumento, dá uns toques ao director e vem a recuperar os personagens e actores dos primeiros dois filmes para dar outro seguimento, quem sabe, um bocadinho mais ajustado e ao gosto dos fãs.
Depois de um longo e silencioso Inverno, um pouco do som, um cheirinho, daquilo que foi os Type 0 Negative volta pela mão do baterista na banda no A Pale Horse Named Death. Certamente não é possível recuperar uma voz e uma presença de palco como a do Peter Steele, mas mesmo assim, sempre é alguma coisa que nos remete à essa banda... e quem sabe? Talvez o resto deles se juntem e façam um novo projecto como tinha lido há uns 7 anos atrás. Fica o vídeo como apreciação, mas no post a seguir.
Há algo por esperar para ver no próximo ano que valha a espera. Ou não?
Rakel.
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