Da minha geração ficaram muitos filmes de culto - a saga do Star Wars, Indiana Jones, Terminator e mais uma pá de filmes românticos e de acção, que ainda hoje são revistos com um misto de nostalgia e de espanto.
Há já uns tempos para cá tenho escrito sobre esta crise de ideias que levam as produtoras a pegar nos êxitos antigos e a refazer a coisa com CGI, ou com actores e actrizes da moda parecendo melhor mas sem nada de novo. Algumas vezes até estragam.
O Spider Man é o desgraçado que mais tem levado com reboot em cima; é voltar ao mesmo vezes sem conta só para espremer a teta da vaca mais um bocadinho e ganhar mais uns milhões dos fãs. Mas isso tem uma mão de pântano com nome e corpo... uma chamada Disney.
Desatou a comprar tudo o que pôde deitar mão, do mundo do cinema à música e tudo que cheirava a lucro e com uma fiel legião de fãs. E é ver estas prequelas do Star Wars, coisa mais hedionda e que, sem Dart Vader conseguiram matar o Han Solo e desfigurando a saga. Uma desgraceira só. Spider Man é o que é, e agora, pois nada é sagrado, o Piratas das Caraíbas fica sem Depp. Foi ele que, por assim dizer, "montou" a personagem Jack Sparrow nos seus maneirismos e carisma único que dista do personagem do livro, mas sem desprimor.
Graças à mão de pântano desta gigante máquina de "fazer sonhos", fica de fora Depp e entram novos roteiristas que vem do Deadpool. E como este gigante é mais ou menos como o presidente da câmara aqui do burgo onde moro, que quer agradar toda gente e acaba desagradando também toda gente, se calhar vai ceder às pressões dos SJW e fazer do Jack Sparrow uma personagem feminina. Pois, já há pressões nesse sentido.
Felizmente ainda existem resistentes que decidem não vender os seus direitos ao gigante e continuam puros nas suas criações. É o caso do dono do jogo culto Undertale, que até agora tem dito não à sedução que o dinheiro pode ser para alguns. Como já joguei esse jogo, e dado o meu caráter, joguei o caminho pacifista, pois há outros caminhos e fica ao critério do jogador escolher qual fará. Minha intuição diz-me que se a fábrica do rato de calções conseguisse meter as unhas nesse projecto, provavelmente acabaria numa versão SJW e completamente descaracterizado e sem escolhas. E depois viraria desenho anumado... e depois filme live action e depois um de SGI... e banda desenhada também. O vídeo a seguir é para ver até ao fim.
Não sei se já puderam ver o novo jogo do Doom, que tem sido um grande dedo do meio aos que apregoam esse politicamente correcto falso, chato e intrometido. Vale a pena dar uma olhada no Youtube e assistir aos gamers que fazem a sua análise ao jogo, pois acharão interessante ver até que ponto há pressão aos ditames ditatoriais da actual sociedade justiceira e que o Doom não acompanha e até faz piada disso.
No entanto, deixo aqui o meu adeus ao Jack Sparrow, guardo comigo os filmes que Depp fez parte, e daqui uns tempos hei-de mostrar aos netos e sobrinhos netos como uma empresa foi capaz de estragar o que estava bem...só por lucro e pressões populistas.
Bye Jack!
Rakel.
Comentários
Enviar um comentário
Estamos ouvindo