Chills



Chegando as primeiras aragens de ar frio, uns quantos centímetros de neve nas terras altas e começa aquela vontade inexplicável de enroscar-nos no sofá e ver um filme. Certamente já não faz parte das minhas rotinas as idas ao cinema. Por dois bons motivos: o mais directo é a carteira magra, o segundo é a oferta quase exclusiva de cinema americano que aparece em doses tipo hambúrguer triplo. Sem mais, mas mais do mesmo.

E uma pessoa não vive só de hambúrgueres, pois não é saudável como toda gente sabe. A negligência do cinema que é feito fora dos limites americanos de reboot e remakes é triste. Há bom cinema europeu, asiático e sul americano. O problema será talvez o tamanho de algumas mãos de pântano, que além de estragarem o que tocam,ainda por cima espalham-se como a peste.

E chegando ao tempo das noite frias e de ventos ululantes, das paisagens despidas de folhas, do nevoeiro fantasmagórico numa Lua cheia e a chegada do 1 de Novembro, vem sempre aquele velho problema: um bom filme de terror. Tínhamos como dado adquirido que não há nada  que valha a pena senão os que vem de terras do Tio Sam, mas tenho visto coisas interessantes vindos de outros lados. E não faltam tripas e sangue e muitas maldições pelo meio.

A minha maior surpresa foram os filmes turcos de terror.Não poderia imaginar que seguidores do profeta tivessem tantos problemas com magia negra, necromantes e afins. Duas sagas se destacam nesse universo do horror : Siccin e Dabbe. A inveja, o ciúme e ganância faz com que pessoas normais façam o impossível, invoquem forças poderosas e que mais vezes a coisa piora do que melhora.



O horror aqui não é extremo, pois para isso há o Gore; mas dentro dos conceitos de fé deste povo, isto já é extremo. Mas uma novidade fora do conceito Hollywood.



The jinn é outro que parece que poderá vir a ser também uma saga e também vindo da Turquia




Um thriller interessante vindo da Coreia do Sul, I Saw The Devil, é outro que sai do costumeiro herói de grandes valores e é o homem que decide que a prisão para um assassino psicopata é pouco.



Da Indonésia também vem as maldições, superstições e afins:



... e vindo directamente da Tailândia...




Embora o tema não seja muito "alegre" e com final feliz, pelo menos a fantasia é menos assustadora que a realidade. Depois de ver até que ponto pode ser aterrorizante a mente dos assassinos em série pelo mundo nuns documentários que vi, isto até é água com açúcar.


Rakel.


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