Candeeiro de sala em Origami |
Depois de ter completado a minha tarefa na centena de tsurus para um dos evento na inauguração de um novo espaço aqui da cidade, quem entrou em contacto comigo para isso mandou-me um assunto sobre a NASA e o origami.
Parece que a NASA está a procura de criadores de origami para projectos espaciais; parece origami para ajudar no desenvolvimento de placas e protectores e anti-radiação para explorações espaciais. A capacidade de conseguir colocar algo plano em algo compacto e depois em uma forma complexa e útil, parece ser a grande aposta da agência espacial americana.
Tomando como base que alguns engenheiros, arquitectos e designers também tem vindo a mostrar interesse pela arte de dobragem do papel, evidencia que, qualquer coisa, por mais insignificante à primeira vista, poderá sempre guardar em si um grande potencial. A questão é ter horizontes não limitados ao tradicional ou à velha escola e todas essas merdices que limitam a criatividade e potencialidades.
De banco à mesa ao desdobrar |
Uma tradição que está documentada de ter nascido na China lá pelo começo do primeiro século, com o Japão a ter registos no século XVII (1600 e qualquer coisa, que agora não lembro) e que chega aos dias de hoje como um passatempo ou brincadeira de criança, acaba por ganhar uma certa posição na dimensão da utilidade e versatilidade. Pode ser aquilo que a imaginação humana conseguir alcançar.
Se essa complexidade entre dobras, vales e montanhas, que fazem parte do vocabulário do origami, conseguirem viajar pelo espaço, ficará talvez no lugar justo de como tão longe consegue-se chegar, com coisas simples, que são fáceis de adaptar ao quotidiano e com bons resultados.
Eu, modestamente continuo a replicar modelos, tentando fazê-los o mais correctamente possível e vendo como um dos meus passatempos preferidos ganha uma nova perspectiva.
Coisas simples, um pouco disto, um pouco daquilo e temos algo útil e bastante simples.
Rakel.
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