Mudanças - Andam Praí Os Doshas Todos Trocados!!!!





Caixotes a dividir o que vai ser guardado, o que é para dar e o que não me pertence mas ainda não foi reclamado.  Finalmente, o armário com que tenho tido as minha turras matutinas, eu ensonada e aquele desgraçado no meu caminho, acabarão ainda esta semana.

Pelo meio fica uma data de redescobertas de coisas que, não sentindo a falta, fica patente que não preciso delas, vão começando a migrar para outros locais onde sejam melhor aproveitados. Por outro lado, aquela mania tão peculiar de quem quer guardar tão bem, mas tão bem, que acabo por depois esquecer, parece que não tem efeito nenhum. Descobri há já algum tempo, que a melhor maneira de esconder alguma coisa é deixar bem  visível, que com o tempo pareça apenas como mais uma peça da mobília, algo corriqueiro. E desaparece do nosso campo visual, e toda gente conhece bem o jogo "aonde deixei a merda do molho de chaves" e outras cenas do género. Tá ali, mas noutro lugar, visível e acessível.

Aos poucos, espaços vazios vão aparecendo, os quartos fazem eco e escolhas são feitas com base na necessidade, e no auge da falta de paciência que o calor nos proporciona; pelo menos à mim sim, que a minha vontade era tacar tudo no lixo e que se lixe a taça com F grande. Mas, temos que ir ponderando e não tomando decisões precipitadas, nem quero mais tarde ter vontade de me chutar no rabo por ter deitado fora uma coisa importante. Enfim.

Agarrada numa garrafa de água super gelada, sentei-me para descanso, juntamente para aproveitar a primeira meia hora de Internet da hora completa que estipulei para mim. Farta de más notícias, tragédias e analistas com ideias de jégue (jumento), saltei para os blogs.

Então, vamos lá dar uma volta pelos outros escribas... e revisitei um que há muito, mas muito tempo deixei de ler pela redundância dos temas, o que fazia sentido já que o tipo gravitava em estado de graça à volta de M. o grande amor da vida dele. Ele é daqueles tipos que não nos compreende, mas pronto, ele e a M. depois de tantas reviravoltas, o destino, dizia ele, trouxe-a até ele. E tudo e tudo era ela e ele, ele e ela... e aquilo foi me dando no nervo (e eu tenho pouca tolerância com cutucão no nervo)  deixei o tipo há um par de anos atrás discorrendo no mundinho perfeito dele. Hoje voltei lá.... e porra, então não é que o gajo não ficou num Happy End com a M. como os filmes de sessão da tarde????

Olha... até já nem vive mais cá no território lusitano, ahhhhhh....foi tão à Leste... e os posts de blog agora são tão diferentes, tão... bauhaus. Precisos, direitos, fortes e directos. Cinzentos. Perdeu as linhas suaves, os impulsos e rodopios... caneco. Eu mudando o meu cafofo e este tipo mudou de polaridade, ou como dizem os indianos, os doshas. Não tive tempo de ler mais, foi só mesmo um passar de olhos rápido pelos posts. Aí passei para outro blog, que acompanho com alguma regularidade e... porra, eu tive que tirar um print screen, e tomei meu pulso na descrença e mais gole de água gelada (engarrafada). Mas o que andam a colocar na água desta rede de água torneiral nacional, que anda a fazer desta mudanças de doshas??? Ou é no tabaco???

Então... mas o tipo não era uma ilha e que não precisava de nada e ninguém...ele e o mundo e tal e agora... a sério??? Esta merece print screen e vai ser muuuiito bem guardado. E teria tanto, mas tanto para dizer sobre isso. Mas pronto, tenho ali a gata completamente alucinada com o calor e achando imensa graça ao que encontra no monte descrito "para o lixo" deixando o corredor em estado crítico. Tenho que colocar ordem no cafofo, preparar o jantar (e não há delícia maior do que cozinhar com mais de 40º em casa)  e depois do banho relaxar os costados. E arranjar coragem para fazer este post.

Só sei que a malta anda a saltar do Vata para o Pitta (e não, não é o pão de kebab) e para o Kapha assim sem avisar uma pessoa. E foi lembrando disso que coloquei a tocar enquanto acabava o degredo da arrumação, o tema aí de cima...

Rakel.


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