...parece que dos lugares mais frios saem as notas e vozes mais doces; de poemas simples e atmosferas sombrias e ao mesmo tempo mágicas. Compositora, autora e intérprete, Agnes Obel encanta-me. Nas letras, fala das distâncias; aquelas que precisamos, as que existes e aquelas que são uma batida de coração, curtas.
As que precisamos, acontecem quando não nos sentimos confortáveis e é melhor dar uns bons passos atrás e deixar passar a maré. As que existem...são as inconciliáveis e incontornáveis, não podemos mudar pois há hábitos que não se desfazem e tornam-se um modo de vida. As curtas é aquele tempo de antecipação, que mesmo sendo curto parece durar dias.
O tempo é relativo, como nos explicam nas aulas de física. E mais relativo se torna quando marcado pelo compasso das nossas acções. As que determinam começos, fins e esperas. Há coisas pelas quais espero; outras desisto. E sobram aquelas que ficam apenas na minha imaginação. Com fantasmas e tudo que compete.
Apareçam
Rakel.
Comentários
Enviar um comentário
Estamos ouvindo