Ando numa de pesquisa sociológica, de hábitos e costumes desta forma de vida moderna do século XXI, escolhi um outro grupo, já que o habitual adivinho-lhe de caras as respostas. Portanto, para o assunto não ficar viciado,nem sem surpresas novas colaboradoras de opinião entraram. E nem por encomenda, dei de caras com um assunto que além de me fazer rir muito, me deu uma pontada de desilusão diante de algumas evidencias.
Há um caso sério de homens que veem nas mulheres um tipo de tuning, algo que pode ser visualmente aperfeiçoado, acima do conforto, acima da personalidade e de tudo aquilo que na maior cara dura dizem ser importante. A tal listinha bem batida que desfolham nas conversas de engate: os olhos, a personalidade, inteligencia, doçura e elegância. Bem, como dizia no filme de ontem de tarde (ABC da Sedução) com o Gerard Butler, na personagem de Mike Chadway, " Os homens não pensam nessas bobagens, pensam nas mamas e no rabo!"
E não tem jeito, estamos perante verdades nuas e cruas, nada bonitas... como são sempre as evidencias: uma coisa é o que se diz, outra é aquela que é mesmo que se quer. Hoje, só por acaso, dei de caras com um apelo sentido de um tipo que pede um Abaixo as Sabrinas e Viva o Salto Alto. Cantou odes e madrigais pela benesse que os saltos bem altos proporcionam à mulher e, passo a citar o autor, "só de pensar nisso, fico com um sorriso nas calças". 0.O
Então vejamos, para colocar um sorriso nas calças de um tipo há um sem fim de postiços e acessórios fetiche, que vão da lingerie, tipo de depilação à maquiagem da actuação entre dançarina de varão e actriz porno. E somos nós, as mulheres, as mais complicadas... vejam lá.
De uns tempos para cá, e com o uso e abuso da net como meio de comunicação e de sedução, perguntei à algumas amigas sobre o factor "Lingerie" no tema de conversa. É que não é por nada, mas fiquem a saber senhores, quando de caras, passadas umas poucas linhas de conversa o assunto se direciona logo para : o que estás a usar? é algo que os classifica logo o tipo de homem é. Já sabemos que daí não hão de sair grandes conversas, amizade? só se for com a gaveta de roupa interior, e que a intenção é única e exclusivamente sexo. Todas disseram o mesmo: até brincam um bocado com o assunto, mas depois cansa e chateia... como disse uma, "parecia um desfile da Victoria's Secret online e a única coisa que lhe interessava eram cores e modelos, será que ele queria usar também?"
Portanto, pegando de novo no tema, saltos altos, lingerie, unhas pintadas (e já li homens comentando o assunto de forma muito directa) cabelos (sempre uma preferencia pelos longos) roupa justa em corpo perfeito. Acho que em algum momento da vida, certos homens ficaram com trauma de infância por causa das irmãs ou primas não terem deixado que eles brincassem com as Barbies delas. Ficou assim como que no subconsciente essa necessidade de "montar" a boneca ideal, um tipo de Pigmalion. Mas o buraco é mais em baixo, passe a expressão.
Segundo Humfrey Hunter, autor do livro The Man Files, os homens precisam a todo custo da aprovação dos outros,em particular, dos amigos mais chegados. Tomando isso como base, se eles gostam de uma mulher mas os amigos não acham que ela seja grande coisa, o individuo em questão prefere desistir dela do que contrariar a onda... pois pelo que parece, a aprovação dos amigos (que muitas das vezes nem tem ninguém) conta mais do que aquilo que sentem. -.-
O mesmo autor conta ainda que o ego masculino é frágil (e eu já tinha tocado nesse assunto um par de posts mais abaixo) e nós, as mulheres, temos que dizer que eles são lindos, que as piadas deles são engraçadas e mais um par de botas de massagens no ego. Se você que me lê agora é mulher e está tão desiludida quanto eu... não fique. Porque entre 200 pavões inseguros, com pancinha de cerveja que babam nas fotos das gostosas, há um homem a sério que sabe o que quer independentemente do que pensam os outros. Não são muitos, mas ainda os há.
E essa parte é realmente interessante: os homens que fazem questão e adoram as Mulheres Tuning, geralmente estão longe de ser um Brad Pitt ou um Christian Bale... e costumam ter o QI de uma ervilha cozida. Não leem nada que não seja a Playboy, conhecem todos os sites de sacanagem e todos os assuntos batem no mesmo. De entre as inquiridas neste assunto, nenhuma conseguiu levar a sério os tipos que perguntam todos os dias o que vestem.
Da mesma forma, depois demostrar o post da Ode aos Saltos Altos, todas ficaram tristes de saber que para colocar um sorriso nas calças de um homem será preciso a mesma táctica da papa e "olha o aviãozinhoooo".
Desmerecidos ficam os nossos dotes, a nossa personalidade brilhante e a nossa luz interior, quando na verdade é preciso revirar aquilo que sempre foi uma responsabilidade natural da espécie: são os machos de qualquer especie que usam dos seus atributos para seduzir e "convencer" a fêmea de que eles são a melhor escolha. E depois a gente vê uma foto deles agarrados às bejecas, com pancinha e fazendo figuras tristes... e somos nós que temos que arranjar tesão sabem os deuses de onde...
... e fica por aqui? Claro que não, segundo um especialista em sedução, um tal de Alexandre Voger, nós as mulheres somos as culpadas de não proporcionar "clima" certo para o primeiro beijo...
Olha Alexandre, desculpa que te diga, mas quando se quer um beijo não se espera pelo clima certo... faz-se por isso. Nervosismo, quando, como, de que lado sopra o vento, a inclinação do pescoço, a conjunção astral são desculpas de uma imensurável insegurança. Não há melhor beijo do que o roubado, o calculado e telenovelesco dá sempre errado...
... há qualquer coisa que não está lá muito bem... ou só eu acho que assim é?
Apareçam
Rakel.
Não és só tu não Rakel,
ResponderEliminar"pavões" de braguilhas descartáveis!! yakkk :)
Valha-nos o "tal" a sério que sabe o que quer.
Bom dia
Anita, bom dia!
ResponderEliminarMuito já se disse aqui do tipo de pavão que mencionaste, pois pelo menos 7 entre 10 mulheres já passaram pela experiencia de um pavão de barguilha descartável. Por unanimidade, todas concluíram o mesmo: por detrás desse paradigma de "não sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem" há um homem que não sabe o que quer, um covarde em assumir o que não sente e sempre a procura da "mulher ideal" que não existe... só na cabeça dele.
Depois acabam sozinhos e desacreditados e nem percebem o porque...
Olá Rakel e leitores e comentadores
ResponderEliminar...e também há os que até sabem que o que querem é este "ninguém ser de ninguém" e fogem a todos os pés de um sentimento maior que, pela sua vertente, "os prenda" (quando não há nada mais livre dentro de nós que a escolha de amar quem se ama;
penso que muitos não acabam sozinhos, porque alguns ainda conseguem fiéis seguidoras aos seus enigmas e incertezas e outros acabam mesmo por ser apanhados pela "própria teia" e até ficam a perceber na pele o querem ou queriam, afinal!
Olá Gabriela, boa tarde
ResponderEliminarO giro de escrever um post é justamente as opiniões que circulam e os pontos de vista de cada um. Todas as opiniões são válidas e fruto das vivências de cada leitor/a, por isso mesmo, valorizo-as por igual, pois mostram um pouco o que cada um sente e vê o mundo.
Francamente, e aqui é minha opinião, essa de "ele até sabe, mas coitado, ainda não gerenciou ou entendeu" é um passar a mão na cabeça e desculpar muita coisa. Que um miúdo de 15 ou 18 anos não saiba lá muito bem o que quer da vida ou aquilo que sente, eu ainda aceito. Mas quando se chega na fase adulta e fica numa vida de saltas pocinhas em jeito de "sou livre" é pura fuga da realidade.
Infelizmente, toda mulher que se apaixona.. emburrece um pouco e tem a mania que com jeitinho, com tempo, com paciência, ele chega a perceber a mulher fantástica que tem na frente dele e não enxerga.
Deixe-me que lhe diga: não é que ele não veja, ele não quer ver. Eles não são feitos de enigmas, eles são feitos de uma massa mole e confusa, querem a liberdade, quando tem-na nas mãos, não sabem o que hão de fazer com ela. Saltam de mulher em mulher a procura da ideal sem nunca encontrar aquela conjunção fantástica de mãe (que perdoa e faz as vontadinhas todas) e a mulher que é o tuning da vida dele.
Um homem de verdade, um que sabe o que quer não se esconde entre exitações, enigmas e incertezas fica, aceita-te, ama-te e não fica de brincadeira. Quer, fica e assume. Assim, no salta pocinhas fica com a parte melhor da relação : a adoração e cegueira total da amante, a desresponsabilidade de um relacionamento e a liberdade para apanhar outra, mais outra e outra.
E desculpa-me mais uma vez, mas eles acabam mesmo sozinhos, casos e mais casos que vejo e conheço. Até porque sozinhos interiormente eles já são, coxos emocionais e imaturos como homens. Renegam as responsabilidades em nome de uma covardia tamanha (e que chamam de abrangência) que depois não lhes serve de nada.
Se por acaso, a vida proporcione à esse tipo de homens, finalmente a benesse de apaixonar-se mesmo e amar alguém, penso que nas ironias desta vida tão incerta, será por alguém que não lhes ligue ponta de corno. É a lei básica da vida, o que fazes recebes... mais cedo ou mais tarde, mas nunca falha.
Estiquei-me tanto na resposta que isto ficava melhor num post, mas como há quem pense que eu sou anti-homens (e nem é isso, há uns tão amorosos e deliciosos :) que seria idiotice minha colocar todos no mesmo saco) prefiro deixar aqui esta pequena dissertação.
Bjo pra ti miúda :)
Boa noite Rakel,
ResponderEliminardeveras bem objectiva e realista a tua dissertação, mas no meu comentário referia-me a uma ampliação dos vários géneros masculinos "saltitantes".
Há de facto os que escolhem a vertente "namorar" em vez de amar (e voltamos um pouco ao tal post Ai o Amori que nós "debatemos" há uns tempos, onde tu própria referiste a tal dita "trabalheira" que é amar).
E, a não ser que seja "surpreso" por algum sentimento maior, muito deste género-humano escolhe a vertente "saltitante" e "foge" ou tenta fugir a esse nobre sentimento ou nem sabem bem o que lhe fazer se o "apanha".
Isto também existe na sociedade e é até um comportamente bastante típico.
Talvez não seja bem este o "tipo" retratado nesta saga das "braguilhas descartáveis", conforme a Anita descreveu de forma inteligente e tão engraçada, mas existe na paleta dos comportamentos a opção individual de procurar mais e amar menos.
Pode ser imaturidade, falta de definição, cegueira pelo desconhecido, "cobardia", não querer ver...e concordo que homem que nos ama verdadeiramente, nos aceita, ama, fica, assume (mas ainda lhe dou a benesse da hesitação, principalmente se o género for este que falamos).
Agora, na lei básica da vida, ainda tenho dúvidas que sempre haja esse tal retorno de justiça, que falaste)
Bom seria não "emburrecermos" totalmente se por acaso cairmos nas teias do encantamento por alguém que até vimos que nos cega e evoluirmos para o, como diz a canção, eu "só vou gostar de quem gosta de mim",
mas, há escolhas que escolhem por nós,
e também nós Mulheres, nem sempre queremos ver o tal dito "Homem de Verdade".
(Mas, isto é tema para longuíssimas prosas :) e abrangentes a ambos os sexos).
Até
Bom dia, que já passa da das 2 da madrugada...
ResponderEliminarOlha Gabriela, vou ser mesmo peremptória, mas a lei básica de retorno acontece mesmo. De momento estou a assistir um desses retornos de uma mulher que há mais de 30 anos tomou determinadas atitudes e que agora, e como sempre, recebe o retorno e se sente injustiçada. Arrepia até ao tutano ver isso acontecer e, por isso mesmo, tenho imenso cuidado nas coisas que faço e digo, porque mais cedo ou mais tarde acontece de receber de volta. Mas não fico nada chateada se acreditam ou não, afinal é tão mais fácil acreditar que os revezes da vida são obra de macumbas e bruxarias de invejosos... do que lembrar as patas metidas nas poças antigas, que já nem ligo...
Verdade, tens razão, muitas mulheres não enxergam também o homem de verdade e sentem uma atracção fatal por todo invertebrado inconstante que lhe passa a frente. Porque? Poderia dar-te imensas razões, uma delas seria aquela parte muito feminina que pensa conseguir regenerar um mau rapaz ou um desorientadinho na vida. Há praí uma data de mulheres que só arranjam namorados dedicados a copofonia. Outros viciados no trabalho, os que jogam, os com problemas com violência... e todas pensam lá bem no fundo que os consegue mudar e coloca-los na linha. Erro crasso.
Uma pessoa só muda se lhe apetecer, se for de mote próprio, ou para agradar temporariamente alguém. Seja um tipo que só pensa com a cabeça de baixo, ou como diz a Anita, um braguilha descartável, um bebedolas, um coxo emocional ou apenas um fujão, em suma, não mudam por ninguém, ou se mudam é para atingir um fim. Depois de alcançado o objectivo volta a velha forma. É matemático.
Muitas vezes me pergunto se um fujão não seja justamente aquele que deu de caras com os seus sentimentos, viu o tamanho deles e teve medo. Medo de entrega, medo de ficar nu e desmascarado diante de outra pessoa. É preciso coragem para tal, tamanho despojamento exige muita coragem, ficarmos diante de outra pessoa expondo as nossas forças e fragilidades. Daí que veja sempre no fujão, no saltitante e no "não sou de ninguém" um grande covarde.
Acredito que a Gabriela saiba o que quer na vida e que, se isso acontecer, diante de uma pessoa que ame, não vai ter qualquer medo de mostrar aquilo que é, que quer e sente. E sabes bem que amar é mesmo uma trabalheira quando não há retorno, um amar por dois cansa, chateia e não evolui. No caso é sempre melhor ter os olhos bem abertos para tal, que só um lado investe a sério, nesse caso é melhor optar por namorar. Podes saltar para frente e atrás nos posts Gabriela, mas como já comentei, cada post, cada ano que passa evoluo, aprimoro as minhas escolhas e aceito que não há verdades absolutas. Naquele post, naquele momento e dada a conjuntura daquela época, validou o meu modo de ver esse aspecto da vida... era esse.
As minhas determinações e opiniões tem a validade que lhes dou, nas reestruturas que levam, na minha reconstrução como pessoa. Se assim não fosse, ainda hoje iria continuar a acreditar na Fada do Dentinho...ou no Pai Natal. O post Ai O Amori fica como lembrança de uma época, mas já não me define completamente.
... e os assuntos abrangentes, tanto podes tê-los aqui como no endereço de e.mail lá no canto superior direito do blog. Estás a vontade :)
Dorme bem
Olá, novamente :)
ResponderEliminarquero apenas frisar especialmente dois pontos que me importam no teu comentário anterior.
Relativamente ao que eu disse sobre a lei básica da vida, defenia apenas o conceito básico, como "esta vida" ( base)
Penso que (sem as tais "verdades absolutas") nem sempre o retorno ou a consequência das nossas atitudes e escolhas acontecem nesta caminhada terrena, poderá ser num futuro longiquo que passa para outro extracto de vida, ou noutra vida ou para além desta, o que acaba por ser um retorno na mesma.
Talvez haja "karmas" que têm de ser vividos para que uma evolução aconteça. Mas o processo pode ser tão lento como 30 anos ou... séculos? (talvez)
Na certa temos um propósito maior que tudo e apenas o que se vê à nossa volta, e quando o mundo gira e no tempo as coisas não se achegam na harmonia devida durante esta passagem terrena, talvez bem mais tarde aconteça a explicação ou revelação superior.
Mas também isto daria um assunto abrangente e prosa longa :)
Depois, quando te falei num post escrito há anos, foi apenas porque o comentámos recentemente, claro que não se podem "agarrar" certas opiniões dadas como imutáveis, quando nós e o mundo estamos sempre a girar.
Boa noite Rakel
e obrigada pela resposta
:) Olá Gabriela... gostei do ponto que tocaste, e se me permites,mais uma vez deixo aqui o meu ponto de vista.
ResponderEliminarPara começar, acredito que a nossa alma volta várias vezes ao plano físico para aprender, evoluir e retornar tantas quantas forem necessárias a vezes para que cheguemos ao ponto máximo de conhecimento. Acredito tambem, que as nossas escolhas, os nossos movimentos por cada vida mexam não só com a nossa, mas com a vida e vivência de outros que entram e saem do nosso círculo.
A maior parte das pessoas sabem que, felizmente, em cada retorno num corpo físico não trazemos memorias das outras vidas. Seria aborrecido , já que tudo foi visto e vivido anteriormente. Dai o karma não fazer sentido. Imagina que cometes uma falta grave, um pecadão de todo tamanho, uma verdadeira borrada na vida. Morres, sem mais consequencias, e numa data altura reencarnas... e começas a pagar um pecado de vida anterior que nem sabes que foi. É uma pessoa honesta, trabalhadora, fiel aos bons princípios, mas tens uma vida de... perdoe a expressão, uma vida de merda. E nem sabes porque. Não é essa a aprendizagem que se pretende.
SEi que do ponto de vista Kardecista há o pagamento de dívidas das vidas anteriores. Allan Kardec foi um homem fora de série, mas acho sinceramente que o pagamento de dívidas de vidas anteriores... é muito simplista e injusta.
Do ponto de vista budista, tens o karma e os avatares, os degraus de sofrimento e iluminação necessários para chegar ao paraíso total, o Nirvana.
Do meu ponto de vista, mais chegado na Velha Tradição, há a lei do retorno na vida que se vive, mais lógica, mais didática. Ou não se aprende com os erros, com o outro lado da moeda? Guardar para depois? Não me parece.
Muitas vezes pensamos que tanta gente ruim morre e até tem boas vidas (aparentemente) e que os bons sofrem. É uma velha conversa que recai em todo funeral,em todo falecimento. Mas por incrível que pareça, e puxando agora pela cabeça, não me lembro de nenhum assassino ou ditador que tenha tido uma morte plácida e serena. De Nero à Hitler, dos actuais então... é cancro e chacinados pelo povo. Achas que é por acaso? Ca se fazem, cá se pagam. Sem karmas, sem dívidas anteriores.
Agora se me disseres que vidas anteriores podem deixar memórias vagas e residuais, aí eu já alinho e concordo, assim como vislumbres de uma cena que conhecemos e nem sabemos de onde. Mas a lei do retorno é no aqui e agora, e não demora séculos e volta 3 vezes mais forte do que damos ou fazemos.
Somos sim, quando queremos, pessoas que sabemos evoluir no pensamento e nas nossas opções. É disso que o mundo é feito: de opções, de escolhas e do nosso poder pessoal de poder ser melhor ou de viver melhor, sem prejudicar ninguém, sem passar por cima de ninguém.
espero sinceramente que sempre que te apeteça "falar" de algo que não te inibas de o fazer. É trocando os nossos "cromos" do álbum da vida que acrescentamos conhecimentos e novas perspectivas.
Aparece sempre
Olá, Olá,
ResponderEliminarafinal, de pavões, a fujões, e de braguilhas aos fechos eclair :) vamos de interesse a interesse com muito interesse.
Gostei.
Beijinhos
Anita, olá!
ResponderEliminarsabes que as conversas são como as cerejas... ou amendoins... ou bombocas, sei lá, encarretam umas nas outras e acabamos por descobrir que: fujões, braguilhas relaxadas, os revezes da vida e o entender que tudo que fazemos tem a sua base a velhinha lei de acção e reacção. Não andamos a dormir nem a repetir frases dos velhos do Restelo.
É aquilo que se chama de pensamento em movimento... e gosto muito também :)
Bjo
Há já algum tempo que este miocárdio não bate por aqui.
ResponderEliminarActualizei alguma da leitura aqui exposta e parei aqui.
Pensamentos, movimento e temas muito interessantes.
Em relação ao post, é verdade Rakel, há muita coisa que não está muito bem e não és só tu a achar isso.
De fujão tenho uma coisa; o que eu gosto de fugir e correr para quem amo. E se "acessórios" há que contribuem para a sensualidade, fantasia e criatividade, a nudez do corpo, a nudez da alma é irresistivel aos olhos e ao coração de quem ama e a autenticidade aliciante. E tudo bem juntinho pode fazer de momentos a dois um templo "quase" sagrado e de onde não apetece "saltar" e onde o conhecimento/relacionamento ainda mais vincula o prazer de estar e o crescimento evolutivo de querer ficar.
Agora vejamos, a lei da acção e reacção, as vidas etc.
Gostava de saber a tua/vossa opinião sobre vidas passadas, a nossa aura e sua leitura, vertentes Reiki etc.
Sempre achei que a complexidade do mundo se rege para além da nossa vida e nos comentários falaram também nisso.
Até breve
Li e interiozizei.
Miocárdio... grata surpresa.
ResponderEliminarEsperava que algum homem viesse aqui dizer aquilo que achou ou deixou de achar do post. Mas como bem vês, se não és tu, mais ninguém se chega a frente.
Sem dúvida nenhuma,mulheres e homens, em termos de sensualidade e motor de arranque, tem as suas diferenças. Enquanto os homens precisam e gostam do estímulo visual (daí o mercado alargado e prolífero do vídeo porno) a mulher precisa do estímulo mais imaginativa ( razão pelo qual o 50 sombras de Grey foi um sucesso com a mulherada meio despreparada e muito monótona sexualmente), portanto dois mundos paralelos.
Miocárdio... poderia te dizer muitas coisas daquilo que entendo, e vejo como mais próximo da verdade, afinal, andamos todos meio que a viver acorrentados dentro das grutas e só vemos sombras, como a alegoria de Platão.
No principal: somos e temos energia, carregamos em nós os 5 elementos primordiais:
Água: somos feitos de cerca 70% de água, ondulamos em emoções e a Lua interfere direcatmente em nós, nos mais sensíveis d eforma retumbante.
Terra: nossos ossos tem cálcio, o nosso sangue desde ferro ao zinco, proporções que permitem fazer a electrolise que faz o nosso coração bater em ritmos eléctricos constantes.
Fogo: somos quentes, uns mais que outros, subimos em febres e delírios, aquece-nos o sangue na batalha...
Ar: respiramos e precisamos dele para viver, voamos nele em sonhos dormentes e acordados.
Espírito: aquilo que une os 4 elementos anteriores, que é imortal, curador, receptor e visionário. Dependentes entre si, o nosso equilíbrio depende de que todos estejam a funcionar como deve de ser.
Auras, a forma como a tua energia manifesta-se nesse equilíbrio, bem ou mal, conforme estás e trabalhas para isso. É como uma sinal aos que são capazes de sentir ou ver,perceber o tipo de pessoa que é.
Reiki ou cura pela energia, mais antiga do que supomos ou conhecemos, a regra de curar sem fazer sangrar o doente vem de há mais de 5 mil anos. Há quem diga que, nas várias viagens que Jesus fez até aos 30 anos, aprendeu a arte de curar pelas mãos, assim como a alquimia e astronomia. Um assunto apaixonante.
Vidas passadas e um assunto bicudo, geralmente as pessoas preferem saber terem tido uma vida anterior glamourosa e cheia de charme. Todas querem ser Helena de Troia, Cleópatra ou a rainha de sabá que deixou o Rei Salomão pelo beicinho. Nem todas as vidas tiveram um final... sereno ou bom. Mas as vivências são tantas quantas as possíveis de aprender, e acredito nisso pelo que já li, estudei e vivenciei.
Mas... se não consegui responder o que pretendes, podes perguntar o que queres mesmo saber. É sempre mais fácil para mim do que ficar tentando adivinhar.
Bjoca
Vivenciaste?
ResponderEliminarSim, não apenas minhas, mas de outras pessoas. Como tal, deves de compreender que se trata da minha intimidade e de outras pessoas. Residuais ou não foram possíveis de pegar nesses pedaços e com ajudas de outros perceber essas vidas, nessas lembranças e perceber o conjunto.
ResponderEliminarSim Rakel, respeito-te e não perguntava sobre as tuas revelações pessoais, e da tua intimidade e de outros.
ResponderEliminarMas, não sei se percebi, falas de revelações de vidas passadas, ou de reencontros delas?
Consegues explicar-me sem te expores nem a ninguém?
Desculpa-me, mas é muito interessante.
Vou tentar...
ResponderEliminarquando alguém diz que vivencia uma experiencia destas, é algo de muito forte e controverso. Com tanto charlatão vendendo a resolução de todos os nossos problemas, torna-se difícil aceitar que isso realmente acontece, e não há quem seja mais desconfiada nesse campo do que eu.
Por partes: é possível que "sonhes" com uma pessoa ou situação que nunca conheceste ou estiveste antes. E isso vai-se repetindo algumas vezes, o mesmo "sonho" só que cada vez mais vívido. Sentes os cheiros, toques, o frio e o quente. Segundos que os cientistas desenrolam teorias e esquações que expliquem essa alegoria em forma de filme reincidente no nosso cérebro.
Há lugares que não só reconheces como sabes o caminho, o que mudou, onde ficavam as coisas e nomes de pessoas. Conheci uma pessoa que nasceu fora do país (filho de imigrantes) que sonhou diversas vezes com Lisboa vista de cima. Quando era adolescente os pais decidiram voltar para cá e foi uma enorme surpresa e uma grande confusão ter reconhecido um lugar onde nunca esteve ou viu dessa perspectiva.
O que tem as duas coisas a haver uma com a outra? Pesquisa se puderes sobre "Cordão de prata" ou "Viagens astrais". O tempo, tal qual Einstein dizia,é relativo, ainda mais quando a alma não está presa num campo físico...
Já reencontrei pessoas sim, já ouvi pessoas que me reconheciam, e ouvi imensas que contaram, meio que a medo (medo que os julgasse loucos) as coisas que viram e sentiram...
Visto que o assunto desponta a curiosidade de quem anda a seguir os comentários deste post, sugiro que, para que haja uma melhor explicação e para proteger tanto a vossa como a minha intimidade, entrem em contacto comigo através do endereço: rakelniger@gmail.com
ResponderEliminarAssim torna-se mais fácil para todas as partes trocar ideias. No entanto se preferirem continuar aqui na caixa de comentários... força!! No que puder esclarecer, dentro do que sei e sou capaz, farei o meu melhor.
... e uma boa noite... ou bom dia??? :)
Somos "formigas" perante o todo que nos rodeia.
ResponderEliminarE a sede de melhor conhecer e saber é sempre importante para a nossa evolução terrena e espiritual.
Bom dia
E percebi o exposto sim.
Boa Tarde Miocárdio,
ResponderEliminarCertamente somos pequenos perante tantas coisas que estão aparentemente longe do nosso alcance. O que talvez precisamos exercitar é a possibilidade de que tudo é possível, pegando, entretanto, na verdadeira ferramenta do pensamento: questionar. Exercitar a possibilidade não quer dizer aceitar tudo como certo e válido, mas dar oportunidade de conhecer, questionar e comparar. Sem muletas, com isenção dos nossos dogmas pessoais. E porque não com uma pontinha de coragem?
É que muitas vezes, temos que ter coragem de colocar em causa tudo aquilo que tivemos como nosso, certo e válido, e nem sempre temos a grandeza de abrir mão disso.
Querer saber sempre é óptimo... mas questionar sempre... é muito melhor. :) Por tanto questionar e que vou mudando a minha maneira de ser e estar na vida e vai reflectindo em cada post que passa.
Bjo