Há material na Estatística/Entrada aqui do blog para muitos pontos de vista, uns cómicos e estranhos, como outros que levam para caminhos mais... profundos, sem perder a sua pitadinha de humor. Esperei juntar algumas destas palavras de busca para juntar num post... mais analítico.
Qual é a parte mais frágil de um homem?
Fisicamente? Muitos dirão que são os.... pois, os tintins, ou então aquele joelho lesionado num jogo de futebol amigável, que afinal nem foi assim tanto, mas que de resto são firmes como uma rocha. Raramente vão ao médico, porque a saúde é de ferro, de resto, qualquer constipação vai-se embora com um par de aspirinas e um leite quente com conhaque... e deus nos livre das injeções!!! Mas na verdade, quando ficam aí com uma ponta de febre, beirando os 37,5º além de chatos como tudo é quase com voz falhada que pedem um padre para extrema-unção.
Verdade, verdadinha ali chapada, o ponto mais frágil dos homens é o Ego. No momento que alguém, principalmente uma mulher consegue saber o ponto fraco do ego é como descobrir o calcanhar de Aquiles de um homem. É vê-los desarmados de todo quando aquilo que mais prezam em si é desmantelado, espicaçado e deitado a baixo. Nunca comparem um homem por outro, se o que está a ser comparado é aquele que está consigo.... e ficar uns pontos abaixo. Ego, vaidade, presunção, sinónimos da sua fortaleza interna, os ossos que sustentam todo o corpo e alma, uma vez descobertos onde e como é o Ego, se manipulado é a maior arma para quem descobriu e o pior dos pesadelos para quem foi desnudado até ao tutano. E bem pior que uma joelhada nos... tintins.
Gaja apanhar
Tal e qual como está escrito cheira-me a sádico que leu as 50 Sombras ou então alguém que precisa desse motor de arranque para funcionar em pleno. Por outro lado, e por pura especulação, um sintoma freudiano de uma infância mal resolvida entre filho e mãe. As chineladas e a roupa chegada ao pelo por qualquer besteirinha e que ficou ali rondando o subconsciente que, como exorcismo de alma, precisa de ver uma figura feminina a levar um açoites. Já indo pela linha de Jung, talvez será então a punição de uma feminilidade sublimada e recalcada, tentado assim fazer que não aflore de todo esse outro "eu" guardado no armário. No geral... ver uma punição ou procurar algum prazer no sofrimento alheio não deixa de ser triste. Significa uma necessidade de dominar, deter poder e uma forma torta e mesquinha de se fazer valer.
Adversidades do Batman
Pergunta digna de todo fã de banda desenhada ou dos filmes do super-herói mais misterioso e com uma complexidade maior do que se imagina. Senão, vejamos: os pais são assassinados na frente do então jovem Bruce Wayne. Este depois é criado pelo mordomo Alfred e a governanta, podre de rico e único herdeiro da fortuna da família Wayne. Poderia tomar dois caminhos: dar uma de jovem revoltado e gastar a fortuna toda em noites loucas, carros de luxo esfanicados em postes, detenção atrás de detenção por posse e uso de estupefacientes e um playboy beirando a loucura. Poderia por outro lado fazer o que fez: usar a cachola e os recursos que tinha na resolução do problema maior : a criminalidade. De uma forma ou de outra, no universo do personagem, o Bruce/Batman debate-se sempre com o mesmo problema que qualquer anónimo... o lado negro e ruinzinho que temos cá dentro e fazemos de um tudo para dominar. A maior adversidade do Batman será, sem dúvida nenhuma, lutar com aquilo que TODOS nós lutamos: até onde aquilo que achamos certo e o sentido de justiça, não será um pouco uma necessidade de vingança crua e cega... assunto pra pensar. Mas pense bem, um gajo que usa as cuecas por cima de um fato completo deve ter um trabalhão do catano só pra dar uma mijadinha...
Pedaços de ontem
Será da alma lusitana este apego ao ontem, daí a palavra saudade, sem tradução correcta em qualquer língua que seja. Coleccionamos pedaços de ontem, uns tão nítidos como a luz que nos ilumina outros esbatidos e fragmentados como um velho fresco na parede (que nunca levou umas pinceladas de qualquer paroquiana dada às artes), mas guardado e acarinhado durante muito tempo. Os pedaços de ontem podem tanto ser um sorriso roubado no meio de uma fúria ridícula, como o paladar daquele bolo de maçã e nozes que só a avó sabia fazer. São os cartões postais das cidades que se conheceu apenas assim, pelas mãos de quem os enviou, são fotos e cartas de pessoas que longe no espaço geográfico estão tão perto de nós. Pode ser o abraço que não se deu ou até a palavra que se ouviu inesperadamente. É bom ou não, é doce ou amargo, leve ou pesado. Mas são os pedaços de ontem que fazem de nós aquilo que somos hoje, será talvez, a nossa maior responsabilidade, pegar nisso tudo e deixar aonde pertencem estar, no passado. Temos o amanhã para fazer novas colectas de pedaços que se guardam ou descartam, uma nova oportunidade de mudar, de acrescentar ou deixar para trás. Por que nada acontece por acaso e tudo tem uma explicação, um motivo.
Apareçam
Rakel.
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