Conta a lenda, que na corte de Marie Antoniette a borga era total, uma menina deslumbrada pela magia de França (a capital mais cosmopolita da Europa naquela altura) casada com o futuro Rei, Louis XVI, viu-se diante de um sem fim de divertimentos. Segundo consta, ela fazia isso tudo, porque parece que o marido não lhe dava a devida "assistência técnica" ... devido a uma inconveniente fimose. Ela gastava e se divertia como e com quem podia e ele, o futuro Rei condescendia tudo.
Conta também a lenda, que a forma das antigas taças de champanhe tinham sido feitas com a forma dos seios de Marie Antoinette, daí tirar elações de como e porque sai do âmbito da Realeza e moda e passa directamente pra baderna. Imagine a posição necessária para que o tal molde seja feito... e vem-me à cabeça de onde saiu o design dos actuais flûtes de champanhe... passemos então ao assunto em questão.
Toda gente poderá pensar que a realeza é uma instituição respeitável e feita de uma fé e moral dura, mas na verdade, tirando a Rainha Victória a dona do puritanismo chamado vitoriano, o resto pintou e bordou como pôde e quis. Não era estranho as histórias dos bastardos, fossem eles por parte de pai ou mãe, pois as rainhas não estavam isentas de andar a costurar pra fora pra colmatar a falta das visitas à alcova por parte dos maridos. Carlota Joaquina, esposa e consorte de D. João VI, não conseguiu fugir ao tempero brasileiro no tempo que o Império passou pelas terras brasileiras, e fez uns mulatinhos giraços...
Por toda casa real passa um escandalozito vez por outra, desde o tempo que a realeza se instituiu como opção política. Fossem estes senhores e senhoras dados a borga, sexo alternativo (homossexualidade não é assunto recente) bastardia e pancadas mil. Henrique VIII na senda de conseguir um filho varão foi casando e decepando cabeças até se dar por vencido pela gangrena, e graças a esta forma selectiva de casar fundou-se a Igreja Anglicana. O único filho varão que lhe saiu na rifa foi o George, o Louco, um mocito que saiu mal da caixa do pirolitos, corcunda e de vida curta. Sobravam filhas, Mary e Elizabeth lutaram pela coroa e a Beta acabou por ganhar.... e tornar a Inglaterra numa poderosa nação. E lá está.. conta a lenda que a Rainha Virgem, ela a Beta, afinal tinha assim uns "assuntos" sempre a tratar com um certo corsário de nome Francis Drake, mas naquela época... não haviam paparazzi...
Hoje em dia temos dois tipos de realeza: a de brasão, nome e berço e aquela feita de 15 minutos de fama. A baixa realeza, feita dos tais 15 minutos de fama, não tem problema de maior em colocar a vista os dotes que a natureza ou o bem pego cirurgião plástico lhes deu. Decotes generosos até ao umbigo, esticadas ao sol em top less confortável, mamilos a vista em directo na T.V , ensaios fotográficos em jeito de arte séria, capa de revista, vale tudo. Há quem até dê horário aos paparazzi para poderem melhor escolher as fotos que mais lhes convêm tirar. Fama, projeção e não cair no esquecimento do público, que ao fim e ao cabo, é quem lhe dá o direito de ser pago. Por isso não me pareceu descabida aquela cena montada pelos protagonistas da saga Twilight, onde supostamente havia uma traição, uma vítima, os maus e no final, a redenção e o perdão... mesmo tão pertinho da estréia da segunda parte da última saga.
Vozes ergueram-se contra a Kristen e o Robert "cara de Pequinês", uns porque ela o traiu, outras porque ele perdoou, uns porque era inadmissível que ela o tivesse feito diante de um amor (??? será mesmo????) tão lindo quanto o filme e ele aproveitando a onda de solidariedade... anunciou o novo filme. Será que sou só eu que vejo armação ao estilo Hollywood?? Estamos perante mais um escadalozito da baixa realeza meteórica, que mais uma vez tudo faz pra ganhar uns pontos contra o esquecimento e facturar um bocadinho mais...
Dentro da tal realeza secular... se vamos pra escandaleira vem logo à mente o Harry pelado no hotel numa pegada com uma moçoila... aqui o assunto se torna burlesco. Porque é assim, o Harry é carinha chapada do possível pai, um certo capitão que andou enrolado com a Lady Di... portanto, portar-se mal seria até um facto familiar. Mas para todos os efeitos, ele é filho do Charles "Orelhas de abano", que também não prima pela vida sem mácula. Nos idos da juventude desse senhor Charles, foi escândalo pra dar e vender a sua "relação" com uma actriz de filmes... digamos... ousados, chamada Co Star. Fotos na praia a sair do mar em mãos dadas, ela mais do que descascada, ele com ar feliz... e passou. Depois, o menino Charles perdeu-se de amores por uma mulher casada de seu nome Camila "Cara de cavalo"... mas era preciso casar e dar herdeiros à Coroa e casou com a menina Diana. E aí saiu essa salada de frutas em que entra um capitão ruivo com o mesmo sorriso do Harry e uma gaja casada que se enrola com o futuro rei da nação e aquela frase que há de ficar na história das escutas, onde o Charles diz à Camila "eu quero ser o seu Tampax".
A memória do povo, tal como a do peixinho dourado dura 3 minutos e esquece o último crucificado pela impressa e passa ao próximo. A questão das mamocas ao léu da futura Rainha, a Kate. Minha gente, mamoca nos dias de hoje é tal e qual nariz: tá a vista e sem segredos. longe vão os tempos que uma apalpadela nas mamocas de uma moça levava uns bons 3 meses de afincado trabalho e juras mil. Vê-las ao léu equivalia ao jackpot do euromilhões ou então a pena de prisão por exposição pública. Vê-se muito mais numa praia do sul deste país do que as fotos que correm meio mundo da Kate nas suas férias. E me pergunto... que raio isso importa num mundo em que a China está a arranjar estrilho por causa de umas ilhotas desabitadas, a actual conjuntura política e social da Europa, com a eleição de mais um possível lesado mental Presidente dos E.U.A... fora os vulcões em erupção e demais assuntos que nos escapam?
Pensar ou idealizar que a realeza a sério esteja acima de tudo e todos é no mínimo cómico. Carolina do Mónaco, na sua juventude foi conhecida em todas as discotecas do sul de França como a Caroline Cocaine, a irmã, a Stephanie, comeu todos os que lhe bem apeteceu e fez a vida dela se marimbando pros preconceitos. É bem verdade que foi ostracizada pelo resto da Realeza, mas foi fiel à sua natureza exuberante e viveu e vive como quer. A pouco e pouco começaram a fazer entrar nessa casas reais pessoas comuns, plebeus que mesmo assim aceitaram viver a vida de aquário e exposição que toda casa real ganha.
Quanto a baixa realeza, essa mostra bunda, peitinho, faz sexo ao vivo em casa dos segredos ou no big brother, beijo na boca de Matrona e Britinéia e... vale tudo nessa cena de aparecer e ganhar pontos. E não se admirem em cada filme por estrear uma escandaleira qualquer para subir a bilheteira... e não cair no esquecimento.
...e viva a realeza!!
Apareçam
Rakel.
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