Deixando guerrinhas de lado e a filosofia existencial de nós, pobres mortais, há a diversão cerebral. Ler e ver coisas sérias e profundas fazem tanta falta como mergulhar de cabeça na fábula e ficção. As novas tecnologias permitem trazer para o público novas realidades, embora a representação em si caia vertiginosamente de estatuto. Mas para filmes de pancadaria, tiros, sangue, heróis e anti heróis... cá temos novidades.
Sinceramente, comédias românticas de fim de semana ou porradaria ao estilo Van Dame e Steven Seagal, não fazem o meu género. E acho que filmes que realmente marcantes, são raros. Portanto, se é pra divagar a cabeça um bocado e reviver momentos de infância.... há muito por onde escolher. Alguns, admito, vou só ver pra me rir um bocado....
A série DragonBall fez as delícias de graúdos e miúdos pelos países todos por onde passou, Portugal não foi excepção. E aí está o segundo filme, relembrando os heróis que nos fizeram parar a vida por 20 minutos todos os dias. Agora a versão Dragonball Z volta para tentar redimir-se do fracasso que foi o anterior filme. veremos....
Meus filhos assistiram os desenhos, comprei cartas, aturei Pokebolas rolando pela casa....aliás o mais velho tem duas gavetas repletas de cartas destes bonecos e personagens e ainda entra em campeonatos nem que seja na Nintendo. Agora com um filme um bocado rasca... mas pra quem tem filhos aficionados.... vá lá... uma indulgência.... Pokemon em filme... é no mínimo para dar umas valentes gargalhadas...
Entrando no mundo mais obscuro e coisa e tal, caindo mais pro lado da vampiragem, as sequelas são inevitáveis. Sabemos que a crise é geral e que até pra pensar num roteiro mais ou menos inteligente, vale-nos o Woody Allen e mais um Tarantino... e pouco mais. Mas, viva os filmes de imagens com algum impacto, de muita luta, pra poder divagar a mente e fugir um bocadito da realidade.
Daí que não seria grande surpresa ver sair da escuridão o Helsing, Van Helsing. Na sequela ele aparece tão mortífero quanto baste. Infelizmente a qualidade do teaser é baixinha, mas esperemos que o filme dê pra saltar uma beca no sofá e comer pipocas com gana.
Um dos meus filmes de eleição, além do The Crow, é o Underworld que andava pra sair há já um par de anos. Alguns problemas de nível logístico e económicos atrasaram tudo, mas parece que saiu finalmente para as salas escuras a 20 de Janeiro deste ano.... mas honestamente ainda não vi lhufas. Provavelmente lá terei que procurar nos lugares habituais o filme para vê-lo....
O facto de que os filmes tem os seus adeptos mais arreigados, não olham a direito para coisas novas e experiências visuais. Clamando pelas glórias da representação, pelo respeito à Sétima Arte, arreganham os dentes pelas novidades. Mas...
O meu jogo preferido, Final Fantasy, começou em 1999 a dar os primeiros passos no que seriam mais tarde os filmes da série dos jogos. Tendo em conta a tecnologia da altura, da consola ser a PS1, aquela cinzenta clara, o que se fez foi bestial e muito bom. Mas serviu de mote para que continuassem a investir no assunto. Deixo aqui a cena final, que nos brindava com um adeus com gosto de Happy Forever.
Depois de alguns adiamentos e ter saído primeiro em VHS, Final Fantasy - Spirit Within de 2001, foi algo de inovador no género.
O primeiro deles foi este, deixo aqui a primeira parte, procurem o resto no mesmo canal.
O segundo filme da série pegou num tema de culto dos jogos - o FF VII, onde ainda muito marmanjo de barba rija se deixa ficar de olhos rasos d'água ao lembrar do tema de Tifa. O filme acaba por ser uma continuação do que teria acontecido depois do The End do jogo. Os detalhes e a precisão de imagens é fascinante. Fica o teaser...
E os jogos ficam cada vez mais apelativos e mais fascinantes de se ver...com imagens e enredos destes, além de uma legião de fãs que adoram o Garret, personagem com pinta de herói neste jogo do ano passado... e que meu filho André não despega.
Só pra contrariar os fundamentalistas, nomes sonantes do cinema emprestaram as suas caras e vozes no projecto Beowulf, uma lenda anglo-saxónica transformada em filme e que fez esta espantosa história na tela:
...mas, se puderem, agarrem numas sapatilhas, vistam algo confortável e aproveitem pra dar uma volta a pé. Saiam de casa, aproveitem os dias soalheiros e muito secos, pra arejar a cabeça, dar uso às pernas e exercitar o corpo.
Apareçam
Rakel.
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