Não vou falar de Natal... porque me chateia imensamente o assunto, na T.V a coisa de sempre, os anúncios de sempre e à mim chateia-me mesmo.
Nem vou me debruçar sobre a politica actual, dessa nojeira entre França e Alemanha, essa dupla imprevisível que tentam mandar e desmandar no resto da Europa. Nem da hipocrisia de alguns partidos políticos, que mandam umas abébias contra os políticos que recebem subvenções vitalícias... e recebem de mão beijada 2.800€ por mês, não abrindo mão nem de um mísero cêntimo em prol do proletariado ( sim, estou a falar de Carlos Carvalhas) depauperado. Nem sequer do João Jardim vou falar... mas do Sócrates...bem...
Com que então esse senhor, essa sumidade que fez questão de dizer que estudou Economia (mesmo que o diploma tenha sido tirado a ferros num Domingo) diz que as dívidas não se pagam... gerem-se. Mais ou menos como aquela piada da mulher que paga o talho, o leiteiro e o padeiro na gerência da cama. E daí percebo também o endividamento brutal das famílias portuguesas... é gerindo entre uma ordem judicial e uma execução das Finanças, vai-se vivendo e aproveitando do que pode, enquanto pode.
Sim senhores... belo exemplo vindo de quem "estudou" para o resto do país e de futuros contribuintes e trabalhadores. Minha gente, o calote é o modo de vida de tanta gente considerada bem, que agora já através de afincados estudos tornou-se como uma lei : "Não Pagarás, Ide Gerir". E elegeram este senhor por duas vezes... seguidas!!
Mas nada é de graça e sabemos bem que em questões de histerismos (e cá entra a minha faceta nerd de teorias da conspiração) os E.U.A são os que começaram esta merda toda. A desvalorização do dólar, a queda de Wall Street e a falência da Banca , levou a que começassem a minar não só a economia da Europa como do resto do mundo. Quem se salva nisto tudo? A China, que por incrível que pareça emprestou à toda gente e toda gente lhe deve. Daí não ser de espantar que toda gente se agache perante cada tossidela chinesa e olhe para o lado com as atrocidades que praticam há muito não só no seu território como no alheio: caso do Tibet.
Escusado será dizer que nem vou tentar colocar em prática esse novo modelo de economia socrática, já que não me apetece nada ir parar à choldra, porque no meu caso de certezinha esse seria o meu fim de gerência económica a La Sócrates. Não tenho nome retumbante, não sou do Jet-Set pelintra, nem actriz emergente.
E como os tempos andam mesmo maus, não há natal cá em casa, prendas... fiquem-se pela minha espantosa simpatia sem preço, e haja saúde pro próximo ano.
Da minha parte, para sair da monotonia... cá ando a ver filmes mudos, a comer iogurte grego misturado com doce de abóbora ( coisas doces são sempre boas) e fazendo por não lembrar como se esticar tão pouco até ao final do mês...
Apareçam
Rakel
Comentários
Enviar um comentário
Estamos ouvindo