Não é sobre o concurso com o apresentador que parece que vai arrebentar a qualquer momento. É sobre o preço da ambição. Quanto vale a sua dignidade? Ou a sua pessoa num todo??
Enquanto a populaça achou um piadão as andanças pelo edredão nos Big Brothers e apostava num concorrente e outro, cada um naquela casa vendeu a sua imagem e a sua vida no pequeno ecrã. Pela "felicidade" de ficar uns tempos no mundo da fama, fizeram o que nunca pensaram que poderiam fazer, rompeu-se o limite da ousadia e passou-se à exposição gratuita. Nem é uma questão de andar aqui a pregar a moral e bons costumes... é apenas ver o quanto alguém desce a troco de um pedacito de fama e alguma prata. A peixeira Gisela...que é feito dela? O Zé das galinhas, entre uma depressão ou outra sumiu. Um foi pra cadeia, a Rute voltou ao anonimato e o mundo não deixou de girar.
A ambição até é um bom combustível para fazer evoluir e crescer como pessoa. É isso que faz de pessoas comuns, grandes homens ou mulheres. Essa ambição feita de trabalho afincado, de dedicação e ética sempre deu bons resultados, além de dar aquele gostinho bom de vitória feita a pulso. Sem passar por cima de ninguém, chega-se onde sente-se que merece. maravilha né?
Mas depois tem aquela ambição feita de encosto, que quer subir no tapete que se lhe estende á frente..mas como nada é de graça, há que pagar o preço certo. Digamos que é um acordo firmado que se baseia nas necessidades dos dois lados.
Portanto, enquanto decorre esta nova novela que se chama "a morte de Carlos Castro", eis que hoje de manhã, entre calçar uma bota e controlando o relógio, vejo passar em rodapé a declaração do jovem incriminado e principal (para não dizer único) suspeito, onde declara que "Não sou gay nunca mais!"
Ora, de toda esta trampa que tem sido a historieta, que vai ser revirada até a gente se cansar, o rapaz teve o rasgo de sinceridade de dizer aquilo que é certo. Assumiu-se como um interesseiro, que apenas entrou na onda de ser "namorado" do jornalista. Muito provavelmente, a relação do jovem e do jornalista se baseou na troca de necessidades. O rapaz precisava da faculdade paga, de alguns mimos materiais e em troca dava o aconchego necessário. Na minha modesta opinião o rapaz nunca foi ou tem inclinações gays. Apenas se vendeu por que queria, e isso, me desculpem, não é ser gay é ser prostituto.
Quem vende o corpo, até porque era a única coisa que tinha pra dar em troca, pratica prostituição. Não é preciso andar na rua se oferecendo em trajes provocantes, nem nos parques manhosos e bem conhecidos. E este tipo de vida... aí praí às dúzias. Veladamente se mascaram em relações estranhas em "amor à primeira vista, contra tudo e contra todos". Há quem tenha predilecção pelas mulheres da noite e faça disso seu modo de vida embora afivelem o ar de senhores acima de tudo. Olha só o Pinto da Costa, que embora desmemoriado (eu não conheço essa senhora de lado nenhum), anda sempre nessa roda viva.
Outra coisa que acho absurda é esta: há duas coisas que uma pessoa dificilmente muda na vida. Uma é a equipe de futebol que torce, a outra é a sua inclinação sexual. Na política temos as Zitas Seabra e Freitas do Amaral da vida, que mudam conforme as suas ambições (e nem sempre lucram muito com isso). Mas nunca ouvi dizer que alguém , com muito custo e coragem decide assumir-se homossexual, de um dia pra outro, a sentir o calor da fogueira decide dizer que é ex-gay.
Apareçam
Rakel.
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