...eis o futuro deste país...nós de tanga, sem casa e sem meio de locomoção..quero ir pra ilha...
Falar de tanga é lembrar do Tarzan, com aquele bocado de pano tapando as pendurezas, para os gajos é aquela peça de lingerie que funciona como motor de arranque, embora seja a primeira coisa que salte fora da acção.
Nos tempos que correm, tanga também significa a actual conjuntura económica em que estamos, praticamente com uma mão na frente outra atrás, penúria... Vovô Adão nem tanga usava... mas umas folhinhas de figueira segundo a tradição...e me pergunto se Eva não andava aborrecida que umas folhas tão pequenas pudessem tapar as suas vergonhas. Hummmmm... Adão mesmo que fosse tipo anjinho barroco (já repararam bem nas figurinhas de pilinhas minúsculas?) foi pai de todos nós... pelo menos é o que a bíblia diz, embora eu não engula a versão oficial.
Mas há outra TANGA.
Aquela que todas as gajas conhecem...a da conversa fiada, que muito promete e pouco se vê. Este tipo de tanga, acompanhada de muita insistência dá sempre o mesmo resultado: zero... nada de nada.
Porque é tanga.
A tanga começa geralmente por uma questão de desconfiança da nossa parte, aquele alarme interno do desconfiómetro que nos avisa que a peça em questão tem algo de duvidoso. E a nossa desconfiança é visível, que para eles, não resta outro tipo de argumento senão a tanga. Porque na cabeça das gajas, conhecer um tipo é sempre complicado. Vai que ele é tipo coleccionador de dedos dos pés???
Aí começam aquela cascata de elogios, boas e más intenções, muita adulação e joguinho de sedução. E a gente sempre com um pé atrás. No último fim de semana, uma amiga minha que vem sido há meses adulada, requisitada por um ex, daqueles casos mal resolvidos, veio com esta pergunta:
"O tipo me pergunta se eu quero ir tomar um café com ele...achas que ele vai?"
Saber se o gajo aparece, isso não sei, se soubesse dessas dessas coisas, seria rica...só no Euromilhões...ui...mas a pergunta dela já me levou a pensar que até ela duvidava que ele iria. Mas a gente dá sempre o benefício da dúvida. E o gajo não foi,claro, ainda por cima mandou uma desculpa esfarrapada...
Da mesma maneira, outra amiga minha faz uns bons meses, marcou um encontro com um tipo que insistentemente a convidava pra todo lado: até pra férias. Mas no dia do encontro...você apareceu?? Ele também não. E mais covarde ainda, nem sequer arranjou uma desculpa esfarrapada. Nem uma sms...nada. Sumiu do planeta. Mais tanga.
Há quem seja profissional da tanga, uma coisa que só vista, com um conhecimento, um jogo de cintura fabuloso. Mas não deixa de ser tanga. Por baixo das adulações, dos elogios e da demonstrações de interesse... há um ser covarde e com muito pouca vontade de desfazer a fachada de tangueiro. Admitir que tudo o que disse não passa de tanga é complicado. Mesmo entre a espada e a parede o gajo não desarma e diz que somos nós, as que estamos a ver as coisas mal. Eles são as vítimas do sistema.
Portanto, minhas senhoras gajas, diante de um tangueiro há duas hipóteses: ou a gente manda logo à merda, ou então pode ficar a ver até onde chega tamanha capacidade de ir desfolhando tanguices por minuto.
Senhores gajos, a vida já é complicada e a gente já anda de tanga com esta crise medonha. Facilitem a nossa vida e a vossa...deixem-se de tanguices e sejam crescidinhos.
A vida é curta demais para se perder tempo com conversa fiada e joguinhos...
Apareçam...
Rakel.
Falar de tanga é lembrar do Tarzan, com aquele bocado de pano tapando as pendurezas, para os gajos é aquela peça de lingerie que funciona como motor de arranque, embora seja a primeira coisa que salte fora da acção.
Nos tempos que correm, tanga também significa a actual conjuntura económica em que estamos, praticamente com uma mão na frente outra atrás, penúria... Vovô Adão nem tanga usava... mas umas folhinhas de figueira segundo a tradição...e me pergunto se Eva não andava aborrecida que umas folhas tão pequenas pudessem tapar as suas vergonhas. Hummmmm... Adão mesmo que fosse tipo anjinho barroco (já repararam bem nas figurinhas de pilinhas minúsculas?) foi pai de todos nós... pelo menos é o que a bíblia diz, embora eu não engula a versão oficial.
Mas há outra TANGA.
Aquela que todas as gajas conhecem...a da conversa fiada, que muito promete e pouco se vê. Este tipo de tanga, acompanhada de muita insistência dá sempre o mesmo resultado: zero... nada de nada.
Porque é tanga.
A tanga começa geralmente por uma questão de desconfiança da nossa parte, aquele alarme interno do desconfiómetro que nos avisa que a peça em questão tem algo de duvidoso. E a nossa desconfiança é visível, que para eles, não resta outro tipo de argumento senão a tanga. Porque na cabeça das gajas, conhecer um tipo é sempre complicado. Vai que ele é tipo coleccionador de dedos dos pés???
Aí começam aquela cascata de elogios, boas e más intenções, muita adulação e joguinho de sedução. E a gente sempre com um pé atrás. No último fim de semana, uma amiga minha que vem sido há meses adulada, requisitada por um ex, daqueles casos mal resolvidos, veio com esta pergunta:
"O tipo me pergunta se eu quero ir tomar um café com ele...achas que ele vai?"
Saber se o gajo aparece, isso não sei, se soubesse dessas dessas coisas, seria rica...só no Euromilhões...ui...mas a pergunta dela já me levou a pensar que até ela duvidava que ele iria. Mas a gente dá sempre o benefício da dúvida. E o gajo não foi,claro, ainda por cima mandou uma desculpa esfarrapada...
Da mesma maneira, outra amiga minha faz uns bons meses, marcou um encontro com um tipo que insistentemente a convidava pra todo lado: até pra férias. Mas no dia do encontro...você apareceu?? Ele também não. E mais covarde ainda, nem sequer arranjou uma desculpa esfarrapada. Nem uma sms...nada. Sumiu do planeta. Mais tanga.
Há quem seja profissional da tanga, uma coisa que só vista, com um conhecimento, um jogo de cintura fabuloso. Mas não deixa de ser tanga. Por baixo das adulações, dos elogios e da demonstrações de interesse... há um ser covarde e com muito pouca vontade de desfazer a fachada de tangueiro. Admitir que tudo o que disse não passa de tanga é complicado. Mesmo entre a espada e a parede o gajo não desarma e diz que somos nós, as que estamos a ver as coisas mal. Eles são as vítimas do sistema.
Portanto, minhas senhoras gajas, diante de um tangueiro há duas hipóteses: ou a gente manda logo à merda, ou então pode ficar a ver até onde chega tamanha capacidade de ir desfolhando tanguices por minuto.
Senhores gajos, a vida já é complicada e a gente já anda de tanga com esta crise medonha. Facilitem a nossa vida e a vossa...deixem-se de tanguices e sejam crescidinhos.
A vida é curta demais para se perder tempo com conversa fiada e joguinhos...
Apareçam...
Rakel.
Há pessoal que só se sente vivo a pregar tanguices dessas.
ResponderEliminarEu antes prefiro viver do que inventar vidas para que os outros vivam.
Enfim, são opções!!!!