Quando é que perdemos a inocência? Em que momento é que durante o nosso crescimento, se fecham as portas dos sonhos,da imaginação e da esperança?
Será que quem guarda dentro de si estas coisas, por muito que cresça e que veja o cinismo, a hipocrisia, consiga manter essa pequena luz de se maravilhar com coisas que não são possíveis de tocar, mexer, comprar ou trocar?
E quem olha para estes sonhadores acordados...nãos sentirão pena de já nada sentirem e nada esperarem da vida?
Porque por vezes os anjos aparecem de formas distintas, silenciosos ou de gargalhadas cantantes, no som da água ou no sussurro do vento. Até naquele sorriso interno que alcança a boca e sem razão nenhuma ilumina o dia.
São pequenos nadas que fazem toda a diferença, que insuflam ar novo nos pulmões e dão a certeza de que amanhã... ainda será melhor do que hoje...
....não se matam os sonhos, não se mata a esperança nem a inocência, não se prendem em grilhões a alma de quem vê em cada amanhecer um encanto novo...porque a alma e o pensamento são livres...
...e só quem se acorrenta à uma vida sem sonhos... é que imolam os anjos na fogueira da desesperança...e não percebem, pobres vazios, que os anjos e os sonhos não morrem...
Apareçam
Rakel
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