Não há nada de mais ingrato, do que contar uma situação engraçada, que teve o seu momento de surreal, mas mesmo assim, banal e inocente. Ingrato, porque toda gente pega em detalhes bobos e não vê o lado realmente cómico da coisa.
Da mesma forma que, embora tenha perguntado se poderia escrever ou não sobre o assunto, nunca se pensou que isso geraria alguns dissabores e saias justas. e no caso, aquela historinha hilária da Jess e o seu óleo pra massagens...deu que falar.
Isso porque, apesar de ela ser maior, vacinada e dona de seu nariz, o que quer dizer que nada tem a justificar à quem quer que seja, nem mesmo à mim.
E eu até poderia fazê-lo, uma vez que já lá vão uns bons anos de convivência e de amizade sincera. Desde o tempo em que éramos jovens e despreocupadas alunas de Liceu, onde conseguíamos levar à loucura o nosso pobre professor de Jornalismo (um advogado que na minha modesta opinião, não tinha a vocação necessária nem para professor nem tão pouco para advogado, ele não tinha alma de tubarão), onde entrávamos já a rir pras aulas e saíamos delas já chorando de tanto rir. Bons tempos...dividimos sandes e jogamos poker nas traseiras do Liceu.
Nem pelo facto de termos atravessado juntas esse paraíso de pés inchados, enjoos, bexiga arrebentando e outras delícias da gravidez. Já nos fizemos passar por irmãs, primas, descobrimos as pinacotecas, os cafés das cidades...rimos e dividimos as tristezas juntas.
E mesmo assim, sabendo que ela não quer falar de certos assuntos, respeito o silencio dela, pelo simples facto de saber que mais tarde há de respeitar o meu.
E o resto da malta, que sabe de ginjeira que, jamais em tempo algum, uma gaja se dá ao trabalho de rodar a cidade pra comprar um óleo especial pra fazer massagem no filho....ô mana... nem mentir sabes gaita!!!
O grande problema da Jess é justamente esse, não saber mentir quando apanhada em situação pouco usual. Por um lado acho deliciosa essa desculpa da massagem no filho (porque o garoto pede, que eu sei, em troca de acompanhar a mãe em lugares assim pra cotas, tipo teatro), mas que pra uma gaja, com a uma cabecinha tão cheia de imaginação, saiu muito fraquinho.
De qualquer maneira, mesmo que isso signifique muitas vezes uma certa saia justa, vou contando os disparates que nos aparecem pela frente no nosso pacto dia a dia. E a malta que nos lê, que conhecem a Jess...vá lá...de um pouquinho de espaço. Deixem a moça em paz, um dia a gente há de ver a nossa amiga desfilando pela rua com um gajo todo jeitoso (cheio de paciencia pras pancadas dela) e aí acaba o mistério né?
As coisas boas levam seu tempo pra acontecer.
Apareçam
Rakel.
Da mesma forma que, embora tenha perguntado se poderia escrever ou não sobre o assunto, nunca se pensou que isso geraria alguns dissabores e saias justas. e no caso, aquela historinha hilária da Jess e o seu óleo pra massagens...deu que falar.
Isso porque, apesar de ela ser maior, vacinada e dona de seu nariz, o que quer dizer que nada tem a justificar à quem quer que seja, nem mesmo à mim.
E eu até poderia fazê-lo, uma vez que já lá vão uns bons anos de convivência e de amizade sincera. Desde o tempo em que éramos jovens e despreocupadas alunas de Liceu, onde conseguíamos levar à loucura o nosso pobre professor de Jornalismo (um advogado que na minha modesta opinião, não tinha a vocação necessária nem para professor nem tão pouco para advogado, ele não tinha alma de tubarão), onde entrávamos já a rir pras aulas e saíamos delas já chorando de tanto rir. Bons tempos...dividimos sandes e jogamos poker nas traseiras do Liceu.
Nem pelo facto de termos atravessado juntas esse paraíso de pés inchados, enjoos, bexiga arrebentando e outras delícias da gravidez. Já nos fizemos passar por irmãs, primas, descobrimos as pinacotecas, os cafés das cidades...rimos e dividimos as tristezas juntas.
E mesmo assim, sabendo que ela não quer falar de certos assuntos, respeito o silencio dela, pelo simples facto de saber que mais tarde há de respeitar o meu.
E o resto da malta, que sabe de ginjeira que, jamais em tempo algum, uma gaja se dá ao trabalho de rodar a cidade pra comprar um óleo especial pra fazer massagem no filho....ô mana... nem mentir sabes gaita!!!
O grande problema da Jess é justamente esse, não saber mentir quando apanhada em situação pouco usual. Por um lado acho deliciosa essa desculpa da massagem no filho (porque o garoto pede, que eu sei, em troca de acompanhar a mãe em lugares assim pra cotas, tipo teatro), mas que pra uma gaja, com a uma cabecinha tão cheia de imaginação, saiu muito fraquinho.
De qualquer maneira, mesmo que isso signifique muitas vezes uma certa saia justa, vou contando os disparates que nos aparecem pela frente no nosso pacto dia a dia. E a malta que nos lê, que conhecem a Jess...vá lá...de um pouquinho de espaço. Deixem a moça em paz, um dia a gente há de ver a nossa amiga desfilando pela rua com um gajo todo jeitoso (cheio de paciencia pras pancadas dela) e aí acaba o mistério né?
As coisas boas levam seu tempo pra acontecer.
Apareçam
Rakel.
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