Bons tempos em que uma mulher se parecia com uma mulher e que o único disfarce era o baton, o blush e o rímel.
De uns tempos pra cá, o considerado ideal feminino tem vindo a dar umas valentes dores de cabeça à nós, mulheres que não são "photoshopadas". E não foi sem uma pontada de pena, que vi ontem uma reportagem, nem sei em que canal sobre o assunto.
Tudo leva a crer, que a malta se sente cansada dessa mentirinha chata, desse faz de conta. Inclusive, uma modelo lindíssima foi despedida de uma marca conceituada por ser "larga".
Larga era a minha avó que usava um metro e vinte de cambraia de algodão pra fazer um único par de cuecas pra ela. Agora, aquela menina... era linda e NORMAL.
Fiquei com pena daquele "profissional da moda" desmunhecado dizendo que se for pra frente isso, depois seria maquiagem, as tinturas de cabelo e por aí afora. Pena dele, porque apesar do coitado pensar que tem um senso estético, perdeu o sentido de oportunidade de ficar de boca calada.
Mas este projecto de lei só agora aparece nos telejornais, mas já faz um tempinho que se anda falando isso.
Me pergunto aos senhores, se preferem ser enganados por uma foto retocada ou viver no mundo real. Se vale a pena mesmo a ilusão de algo que não existe, seguindo a linha daquele profissional da moda, de que é uma forma de arte?
Ahhhh.....Botticelli...Rembrandt... e as suas modelos cheinhas...o que seria da vossa arte agora tendo que desenhar cabides com olhos?? Cinturas de vespas alienígenas??
Apareçam
Rakel.
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