Vivemos num país realmente cheio de contradições e piadas... Agora temos um padre com queda pra Rambo. Bom, talvez o sonho dele seja apenas reviver a glória dos monges guerreiros, os Templários. Mas como fica meio estranho um gajo vestido com a fatiota destes guerreiros da fé (um pouco contraditório)descendo as ruas da vila, montado num cavalo e gritando : "Pela Cruz e por Cristo!!", resolveu adaptar aos nossos dias e toca de se armar até aos dentes com um arsenal de fazer inveja à qualquer terrorista de levar por casa.
E na missa de domingo, muito provavelmente pregaria a paz, a harmonia e a fraternidade. E tal como GZuis, dar a outra face perante as ofensas dos outros. Lindo né? Mas se fosse um zézinho qualquer, estaria batendo os costados numa cela, vendo o sol nascer quadrado enquanto espera julgamento. Mas no caso do excelso padre, fica com termo de residência e pouco mais. Bonito.
Já pra nem falar da menina levada pra Rússia por uma mãe biológica inepta, violenta e sem condições, já que o excelentíssimo juiz português decidiu que melhor seria pra dita menina ficar com ela. E as condições são tão más, que até mesmo as autoridades russas vêem o erro da justiça portuguesa. Outro caso Esmeralda.
O mundo anda virado ao contrário faz tempo, só que agora está ficando cada vez mais berrante.
Não discuto a dificuldade que é mensurar afectos, ambições e necessidades, mas bom senso... arre!! parece que anda pelas ruas da amargura.
Nem sequer me debato com o que é normal ou não. Ou pelo facto de se venderem livros baseados em assuntos religiosos, Rodrigues dos Santos está aí com um que ataca forte e feio o Islamismo. Saramgo ataca valentemente o cristianismo. É direito de cada um poder dizer, escrever ou pensar aquilo que quiser, baseado no princípio da democracia e do seu movimento de pensamento: a liberdade de expressão. E se vive a custa disso, não há de ser muito diferente dos parlamentares que discursam todos os dias, dizem o que pensam e até se ofendem mutuamente. Pagos todos os meses do nosso magro e violado bolso.
A loucura que eu falo deste mundo, é o desapego à tudo, uma necessidade de querer tudo sem se esforçar para isso. É a instituição do coitadinho como forma de vida, pagar pras pessoas não fazerem nada, não produzirem, virarem parasitas sociais. A loucura de cada pessoa ter um preço estampado na testa pelo qual se vende sem pejo nenhum. De uma necessidade quase imperiosa de ver o semelhante , que trabalha e produz, ferrado, pra não dizer fodido. Ninguém se importa com nada desde que não leve vantagem na história. Os muito rascas e tristes 15 minutos de fama. Gente sem tino nenhum...
Hoje estou mesmo num daqueles dias que me dá pena ver o mundo que meus filhos, netos e bisnetos irão herdar.
Apareçam
Rakel
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