Este blog começou justamente pelas conversas entre nós, a Stela e eu, e sobre as nossas teorias. Essas, carecem de qualquer base de estudo comprovado em qualquer revista científica de renome ou até de debate nacional. É mesmo na velha base de observação do mundo que nos rodeia e a experiência tirada de nós mesmas ou das demais gajas e gajos.
Daí, que sendo uma teoria passa longe de uma lei, de uma certeza absoluta. E vamos colocar assim: é nossa visão, mesmo que, sendo a Stela completamente diferente de mim, estamos de acordo com muitas coisas. E esse acordo fez que, numa conversa banal, surgisse a nossa mais nova teoria...
Foi no sábado, em que saímos para um café e as inevitáveis compras (só quem tem filhos adolescentes sabe como a despensa se esvazia como por encanto), sentadas confortavelmente no sofá de um café, falávamos das nossas coisas, das amigas..e claro está dos gajos. Todas sem excepção passando pelas mesmas coisas, e sem distinguir classes sociais, idades, local, signo...o que seja, vimos que há um ponto em comum. Cada uma de nós se sente bem no seu espaço próprio, no seu território.
Isso sem colocar de lado um relacionamento. Pode haver isso, sem que seja prejudicado o espaço de cada um, sem que com isso se limite a intimidade e a cumplicidade. Aí surgiu da boca da Stela a teoria...do peido.
Ela - " Quando um dos dois se descuida e larga um peidinho na presença do outro.. a coisa tá estragada..."
Eu, felizmente, não estava a beber nada e por isso pude rir sem me engasgar.
Ela - " Essa sensação que pode fazer tudo, que não há limites intransponíveis, que até peidar ao nosso lado pode, leva a correr que depois possam controlar horários, revirar malas, telemóveis, querer saber porque não telefonou...uma série de chatices. Afinal, se pode dar um peido ao nosso lado pode tudo né?"
E aí... começamos a puxar ela cabeça e a voltar aos começos de relacionamentos. Ninguém larga um pum na frente do/a mais recente conquista e deixar pairando no ar aquele cheiro de fábrica de celulose. Nem finaliza um final de noite fantástico com o aroma pestilento de uma bufa de pantufas...
E nessa época do pum contido, tudo é uma mar de rosas, não há mais do que saborear a presença e a companhia um do outro, sem cobranças, mas sim, com muita compreensão e intimidade. É a fase mais gira.
E agora perguntam vocês: isso pode durar? Nós achamos que sim, uma vez que nem eu nem ela somos adeptas de viver mais junto com alguém. Juntar os trapos, vida em comum... não...a gente aprende com os erros. E mesmo que exista um relacionamento já de um par de anos, muito bem equilibrado, o espaço de cada um é fundamental. E eu sei que esse tipo de relacionamento existe. Mesmo.
Só quem se sentiu nauseado... perto de um pânico sem igual, fechada/o num carro,entre os lençóis, com um cheiro tão mortal quanto ao gás Sarin pode comprovar que, a pessoa que largou tal canário... é daqueles/las que já foi muito melhor do que é agora.
Mas atenção, a teoria é valida em ambos os lados... porque tem gajas... que parecem que andam podres por dentro...
Apareçam
Rakel
P.S: Falamos de outras coisas pertinentes, mas que carecem de alguma pesquisa maior, de modo que, vamos esperar pela próxima reunião para podermos tocar no assunto de muita pertinência.
Um bom exemplode uma conversa de m....
ResponderEliminarBeijo ;)
Lagarto... pensavas tu ke só os gajos tinham conversas destas??Te enganaste...
ResponderEliminarMas ke não deixa de ter o seu fundo de verdade...isso não deixa.
Bjos e boa semana pra ti