Eu sei, eu sei... cada vez que uma gaja tem uma ideia que sai do lugar comum, no mínimo é maluca, sofre de TPM, é uma iludida e mais uns adjectivos nada abonatórios.
Por exemplo: outro dia comentei o facto que daria tudo para ter uma estante com livros no meu WC, pra ficar tudo mais arrumadinho e composto.
Vozes se ergueram contra tamanho, e passo a citar, "disparate inútil", que seria colocar esse móvel em lugar de apenas "passagem". Disparate ou não, para esta que vos escreve seria de muita utilidade. É bem verdade que precisaria de mais estantes pela casa para acomodar devidamente os diversos volumes empilhados no chão. Durante muito tempo as coisas andaram no provisoriamente... definitivo. Embora a muita boa vontade da minha parte não faça surgir do nada as ditas estantes, espero que logo que possa compor as coisas.
Por outro lado, há uns tempos fiz um post por causa das sandálias do Naruto...que depois viraram moda neste último Verão e não havia gaja que não tivesse um par delas. O que antes acharam estranho, espatafúrdio...mostrou-se ser uma boa ideia e lucrativa. Das duas uma: ou meu dedo mindinho da intuição sente a longa distancia as tendências que virão, ou eu tenho umas ideias mesmo giras e aplicáveis que depois de expostas são copiadas. E isso nem seria uma novidade por aí além. Há um par de anos, um post que fiz em outro blog foi clonado por uma jornalista de outro país...que nem se deu ao trabalho de citar a fonte.
Mas vejam lá, depois de tantas ideias incoerentes minhas dou de caras com esta foto que só por isso me faz pensar que não sou assim tão parva como me julgam. E quem sabe, a lareira também no WC acabará por ser também moda daqui uns tempos.
Bateu uma invejinha saudável aqui na Rakel ao olhar nesse oásis cultural... :)
Mas, já que as minhas ideias não são assim tão disparatadas, eis que vou largar aqui mais uma na esperança de que, quem sabe, alguém tome a iniciativa de torná-la realidade.
Acho que já devem ter percebido...levemente, que tenho hábitos ecológicos. O facto é que não sou só eu que está empenhado/a em ajudar a fazer deste mundo um local menos poluído, mais rentável e mais equilibrado. Mas justiça seja feita, a verdade é que se vamos comprar papel reciclado é manifestamente mais caro que o papel normal. O papel normal, de caderno ou fotocópia, é branqueado com cloro que é altamente poluente e tóxico. O papel reciclado não passa por esse processo de branqueamento, sendo ele caracterizado pelos tons escuros ou pardos.
Há uns tempo, dei a ideia que os livros escolares fossem feitos com papel reciclado, por ficarem mais leves e porque na verdade...só servem para aquele ano mesmo. Seria um peso a menos nas mochilas e uma poupança na economia. A ideia caiu em saco roto para variar. É esta a sina dos visionários...
Mas a verdade é esta minha gente...as recicladoras não dão vazão à quantidade de lixo reciclável recolhido. Estamos a nos portar bem ao fazer o nosso dever cívico, nem que seja a toque de propagandas de latinhas a falar e garrafas de vinho que se lembram dos tempos que eram minis...certo?
Então vamos pensar...faz-se um investimento grande em publicidade, em educação e elucidação da população, investe-se em eco-pontos, pagamos uma taxa (aliás nada pequena) de recolha de resíduos sólidos além da ETAR...e as recicladoras não fazem o seu trabalho...acumulam-se pilhas de lixo que não é reaproveitado.
Dado que, neste momento a situação económica do país exige que se faça menos importações e mais exportações, não seria uma boa ideia exportarmos o nosso lixo reciclável?? Não traria assim dividendos importantes para a nossa economia??
Porque se falta competência na capacidade de transformação...o que andamos nós a fazer e a pagar por isso??
Será que mais uma vez andamos aqui a fazer figuras tristes e desperdiçando a boa vontade, o empenho e a vontade do cidadão consciente?
Ou será que a minha ideia de exportar lixo ainda ganhará corpo?
Apareçam
Rakel.
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